
Ontem (30/06), na investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, no Senado, o deputado estadual Fausto Júnior se complicou completamente em seu depoimento. Ele suou, ficou vermelho, gaguejou e não explicou nada! O deputado Fausto Júnior sai sabendo que passa à condição de investigado da CPI.
Senadores avaliaram que ele pouco contribuiu, omitiu fatos e despertou revelação de escândalo que pode envolver seus familiares, principalmente sua mãe Yara Lins, Conselheira do TCE-AM. Fausto Júnior foi questionado por Omar Aziz, sobre o valor da casa em construção e dois terrenos no Condomínio Efigênio Salles, avaliados em mais de R$10 milhões.
Em meio a bate boca Omar Aziz pede que bens de família Lins, sejam investigados e prometeu revelar detalhes, inclusive, de como se deu a eleição do deputado em 2018.
Em 28 de Outubro de 2020, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) instaurou inquérito civil para apurar a existência de servidores fantasmas no gabinete do deputado estadual Fausto Júnior (PRTB).
O inquérito por improbidade administrativa assinado pelo promotor de Justiça Edgard Maia de Albuquerque Rocha investiga uma servidora que, segundo o MP, recebe sua remuneração mensalmente sem comparecer na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
A publicação foi feita no Diário Oficial Eletrônico do MP no dia 27 de outubro e até a presente data nada foi esclarecido.
*Quebra de sigilo* – Omar Aziz informou que irá solicitar junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) a quebra de sigilos fiscais e bancários das empresas, do advogado André Luiz Guedes da Silva e da conselheira do TCE-AM Yara Lins (mãe do Deputado Fausto Jr). O senador destacou ainda que serão solicitadas informações do Governo do Amazonas sobre os contratos com essas 13 empresas.
“Cabe a mim encaminhar à PGR que uma conselheira do TCE-AM seja investigada, porque ela foi, depois de presidente do TCE-AM, relatora da Saúde do Estado. Aqui na CPI iremos mostrar ao Estado do Amazonas a razão pela qual o govenador não ter sido indiciado na CPI da Saúde da Aleam, onde o relator foi o deputado Fausto Júnior”, disse Omar Aziz.
*Governador “blindado”* – Se não tivesse obtido a decisão favorável do STF, Wilson Lima seria o primeiro governador a depor, na condição de testemunha, se comprometendo a dizer a verdade, sob risco de incorrer no crime de falso testemunho. Os senadores pretendiam questioná-lo sobre suspeitas de desvios de recursos que deveriam ter sido usados no combate à pandemia e sobre o colapso na saúde do estado, que levou à falta de oxigênio em hospitais.
No depoimento a senadora Soraia chamou de um “artigo vergonhoso” o artigo 2º da Constituição Federal que isenta o Governador Wilson Lima de depor na CPI da Covid-19
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